Desde que fomos pegos de surpresa pela pandemia do Covid-19, no final de março, nossa vida nunca mais foi a mesma. Precisamos nos adaptar não somente a uma nova rotina de trabalho - associada aos compromissos da casa e à família -, mas a um mercado em transformação. A digitalização dos processos também está trazendo reflexo para as nossas relações, que foram amplificadas nas diversas conexões geradas pelo mundo digital. Diante de tantos desafios, a comunicação, que nos acompanha ao longo de nossa evolução pessoal e profissional, ganha uma posição de destaque nos nossos negócios. A doutora em educação, professora do Insper e consultora de negócios Maria Aparecida Rhein Schirato considerada que o ‘novo normal’ é a “proposta de um novo padrão que possa garantir nossa sobrevivência". Ele se adapta ao momento, ditado pela crise de saúde pública e os protocolos governamentais que regulamentam o isolamento social. Se hoje temos autorização de sair na rua ou trabalhar usando máscara, higienizando mãos e ambientes, além de manter o distanciamento de 2 metros, tudo pode mudar novamente. É preciso estar atento, pois o país já ultrapassou 1 milhão de casos confirmados de Coronavírus e a curva da doença tem se intensificando nos últimos dias. Diante desta inconstância, a internet assume um certo protagonismo, capaz de gerar muitas oportunidades. De acordo com a pesquisa TIC Domicílios 2019, do Cetic.br, o país possui 134 milhões de internautas, sendo a maioria mulheres (74%), que utilizam aparelhos móveis (99%) diariamente (90%). Ficando mais tempo em casa, os brasileiros se tornam cada vez mais conectados. Entre março e a abril, a pesquisa Kanthar Thermometer mostra que os pagamentos online cresceram 243%. Outras atividades em expansão são: educação virtual (28%), serviços de streaming (27%) e delivery (7%). Já o consumo de TV chega, em média, a 8 horas diárias, com destaque também para o consumo de lives e o crescimento da rede social TikTok (com vídeos de entretenimento). Neste cenário, a comunicação deixa de ser um meio para se tornar uma questão de sobrevivência para as empresas. Não basta mais ter um site e/ou páginas e perfis nas mídias sociais para apresentar as atualizações de seus produtos e serviços. É preciso gerar conhecimento, além de engajar e entreter o seu públicoalvo, humanizando as relações mesmo em ambientes virtuais. A web democratizou o acesso a aplicativos, compartilhando diversas fórmulas e “receitas” para atingir mais seguidores, gerar mais leads (possíveis clientes) e até mesmo disponibilizar modelos de layouts. Porém, o que diferencia uma empresa da outra é o seu conteúdo. Este posicionamento de marca deve estar presente em todas as estratégicas, campanhas e ações, que farão os clientes enxergarem bem mais do que produtos e/ou serviços, mas a existência de valores e um propósito maior. Quando isso acontecer, as vendas serão uma consequência. Conte conosco para projetos com mais conteúdo!
Cláudia Boff, jornalista e especialista em Gestão Estratégica da Comunicação Empresarial, consultora da MultiComunicação e parceira do GROW - Clube de Negócios Sou Empreendedora.
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